Intenzione di uccidere.

Intenção de matar.

Ela abria os braços e girava sem se importar com a chuva ou seus pés gelados no chão. Burra!

Os planos dela me atormentavam, não queria que ela fosse. Mesmo que meu trabalho seja leva-la.

Mas mais burra que ela, era ele. O qual gritava desesperado para que ela entra-se e se seca-se, e pela primeira vez eu sabia que ele se importava de verdade. Talvez demorasse mas ele diria “eu te amo” eu não era o destino ou o futuro para saber, mas sabia.

Finalmente o idiota avia corrido ate la pra tira-la da chuva.

Eu já tinha a odiado, pura, inocente demais. Tão certinha que me dava repulso. Ele não; eu o amava! Tão sádico, sensual , misterioso, cruel. Perfeito para mim caso eu fosse matéria,fácil de se apaixonar, ao menos eu achava.

Quantos ele já avia matado? Quantas ele já teria usado? Muitas e Muitas, acredite. Todas eu presenciei, todas eu me diverti, todas eu me apaixonei mais por ele.

E agora que ela seria a sádica, que eu poderia idolatrar mais ainda aquele casal, eu sentia ódio. Por que não fugir? Pra que acaba assim? Fuja, tanto faz, ele diria aquelas 7 letras, eu sentia.

-Pirou?Vai adoecer, vamos entre.

'Isso! A faça entrar, so não a deixei chegar perto do carro!' Ah como eu queria que me ouvissem gritar, mas não dava.

-NÃO! Só me ousa!-engoliu a seco e fixou seus olhos no dele. - Você me fez mal, eu só sofri porque você existe, mas eu te amo e sei que não sente o mesmo por mim e isso faz com que eu sofra mais muito mais, mas não importa. É você que me da vida, força. E e-eu posso ta sendo uma idiota pela decisão que tomei – 'e sim você é, muito!' Pensei. - mas dane-se, eu te amo e é isso.

Ele foi responder, mas ela colocou os dedos nos seus lábios o calando.

-Não quero respostas, só queria que soubesse. Agora por favor me deixe ir.

DIGA NÃO, droga! Não a deixe ir!

-Adeus.

Disse retirando os dedos dos lábios finos, logo apor ver que ele não responderia.

E ela correu, correu ate o carro o deixando la parado. Estava confuso, e ele agradeceu pela grosa camada de chuva que cai, dificultando a visão dele. Não sabia e nem intendia o porque mas estava sendo difícil deixa-la ir, algo dizia que ele não a veria em breve.

Afinal, ele realmente a amava?

Ela ligou o carro e pisou fundo no acelerador, ela sabia que se esperasse muito, perderia a coragem. Se distanciou rápido da residencia, aquilo ate que não estava sendo tão difícil. Eles passaram o que 4, 5 anos juntos?! É acho que perto disso, ela acabo aprendo com ele, jamais alguem conseguiria ser tão sádico quanto ele, ninguém conseguiria ter estomago para arrancar o coração de alguem e ficar ensagüentado dos pés a cabeça, mas acho que ela adquiriu algumas das “qualidades” dele.

E ele, meu tão amada matador de aluguel, ficou la olhando o carro sumir, e por mais que ele negasse, eu vi uma lagrima, acho que a primeira dele, nem quando criança deveria ter chorado, era forte de mais para isso, mas agora eu sei que chorou, pode ter sido uma lagrima, mas choro e porque, bem, com os meus 2010 anos nunca vi chuva saindo de olho nenhum.

O corro ia para longe aonde o socorro demoraria caso a merda do plano não fosse tão bem sucedido.

A chuva era constante, o que ajudava, muito, para tudo dar certo.

Quando viu o penhasco, as suas mãos apertaram com força o valante, e o pé empurrou com mais força ainda o acelerador. Eu imaginei que ela fecharia os olhos mas não continuou com eles, bem abertos.

Jogou o carro contra as arvores – as quais ficavam ao lado do penhasco – com isso conseguiu alguns ferimentos, aquilo ali já era o suficiente para dar certo, mas ela queria mais, e conseguiu virar a direção para o lado do penhasco, fazendo o carro capotar.

Mais batidas na cabeça, mais ferimentos, mais ossos quebrados. E mesmo com o barulho do carro quebrando e da chuva consegui ouvir claramente as batidas do coração parando.

Parou antes mesmo do carro parar, mas eu esperei. Quando o carro parou a levei.

Pela primeira vez não quis realizar meu trabalho, me senti injusta; pela primeira vez senti compaixão, afinal eles se encaixavam p e r f e i t a m e n e t e. Não levei uma alma, levei 2.

Pela primeira vez não senti prazer pelo que fiz,não me diverti.

No enterro, ele disse aquelas malditas 3 palavras, ele a beijou! Beijou o corpo sem vida, beijou o corpo que eu tirei a alma, beijou aquela que só depois de fria e dura ele disse que amava, orgulhoso.

Porque agora continuar a acompanhar aquela vida?Não era mais plural era apenas aquela. O deixei , não sofreria com ele, ele foi o culpado, a que eu levei foi a burra.Sem falar que agora, ele não mataria mais,porque quando matasse, ele iria pensar se alguem amasse aquele ser que ele tiro a vida, ele sofreria, porque sabe como ama, ele se colocaria no lugar e não só imaginaria a dor da perda, ele lembraria.

Sai, me diverti levando uns ri levando outros, não podia me apegar a ninguém, não podia conhecer o sofrimento, tenho que continuar cruel.

E não me julguem, porque serei a sua melhor amiga quando fechar os olhos, talvez só eu esteja la quando você for, eu que vou te guiar, eu, mesmo que demore vou te visitar. Então confiei em mim, mais tome cuidado e nunca dificulte meu trabalho, o destino me deve favores. E baby cuidado quem espera muito por mim, acha no pior momento.


Beijinhos, a sua morte.